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15
Dez18

Uma oportunidade destas é um verdadeiro privilégio!

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2018 foi o Ano Europeu do Património Cultural, tendo ocorrido eventos que procuravam destacar vários aspetos do património cultural europeu. Também na minha faculdade  (FCT NOVA) foram organizadas actividades relacionadas com o património. No final de novembro participei numa delas,  Conversas sobre o Património, organizada pelo Departamento de Conservação e Restauro e pela Biblioteca.

 

Muitas apresentações interessantes, mas a última, do Prof. Virgílio Loureiro, intitulada “Vinho, símbolo civilizacional ou apenas “copos”?” , foi a que mais me marcou. Tenho a sorte de já ter tido muitas oportunidades de ouvir o Prof. Virgílio Loureiro falar sobre vinhos. A forma como o faz, e a paixão que transparece, faz com que sejam momentos de grande interesse e aprendizagem, em que não se dá pelo tempo passar. Foi mais uma vez o caso. Ouvi-lo falar sobre vinhas e processos de produção de vinhos, apresentados num contexto histórico e geográfico, comparando as suas características com as de outras épocas e outras regiões foi muito interessante.

 

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Sabia do interesse do Prof. Virgílio pelos vinhos de talha, nunca tinha ouvido falar de lagares rupestres, lagares escavados no granito, que ainda são visíveis no Dão e também em Valpaços, no concelho de Vila Real.

 

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Se a apresentação do Prof. Virgílio Loureiro já tinha sido fascinante, ainda foi mais o facto de no final ter tido oportunidade de  provar alguns vinhos com a sua orientação.

 

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Entre outros, pudemos provar um vinho de talha alentejano - Piteira - feito segundo o processo de vinificação das villae romanas, que tem mais de dois mil anos de tradição no Alentejo, sendo ainda muito apreciado nalguns locais.

 

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Muito marcante foi a oportunidade, possivelmente única, de provar o Calcatorium, um vinho de lagar rupestre, obtido recorrendo à extracção do mosto de uvas brancas e tintas num lagar escavado na rocha a céu aberto,  com pisa a pé, seguindo o método de produção da época do lagar, em que a fermentação ocorreu numa pipa de madeira. O vinho foi produzido em 2016 para o 1º Simpósio Ibérico sobre Lagares Rupestres.

 

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Uma oportunidade destas é um verdadeiro privilégio!

 

 

 

 

 

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