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Assins & Assados

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27
Mar21

As cores do meu pequeno almoço

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Hoje o pequeno almoço foi bem colorido! E saboroso também!

 

Ontem, depois do jantar, achei que precisava de começar o fim de semana com cor, para ajudar a animar. Mãos à obra... e antes de me deitar já tinha um pão de beterraba pronto para abrir pela manhã.

 

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Um começo de dia animado, pela cor, pelos sabores diferentes e por ter feito uma nova experiência!

 

 

20
Fev20

Umas farófias super rápidas. Que consolo!

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Acho as farófias um doce fantástico. As claras leves e ligeiramente firmes, o creme (que gosto que seja muito), a canela a avivar os sabores e as cores suaves. Deliciosas! Uma comida conforto, que torna qualquer dia cinzento num dia suave e doce (como as cores, texturas e sabores das farófias). Não se fazia muito em minha casa em miúda, éramos muitos e dava muito trabalho. O meu Pai adorava, se havia farófias ele não as deixava escapar. Eu também gosto muito. Portanto, há dias, quando as vi na lista de um restaurante não resisti. Nem eu, nem quem comigo jantava, que lhes chama nuvens, um nome muito bonito. Pedimos farófias e chegou-nos uma coisa dececionante! Uma montanha de claras cozidas no forno, quanto ao creme... foram de uma avareza chocante, quase nada. Ficou quase tudo no prato. Que desconsolo! 

 

Uns dias depois, tinha a televisão ligada num canal que estava a dar um programa de cozinha. A proposta eram umas farófias super-rápidas. Também elas cozidas no forno, as claras bem coradas... Aquilo não eram farófias. Nem sequer eram super-rápidas, as claras levavam 15 minutos no forno. Que desconsolo!

 

Admito que fazer farófias pelo processo clássico é muito trabalhoso, cozer as claras batidas no leite suja o fogão, demora tempo. Mas a tecnologia evoluiu e há outras técnicas, que dão resultados muito semelhantes. A função da cozedura no leite é a de desnaturar as proteínas e fazê-las coagular, basicamente aumentar a temperatura das claras, não dá grande sabor, não há reações de Maillard, elas ficam firmes, suaves e brancas. Um micro-ondas faz isso de forma mais rápida e eficiente, e não suja nada.

 

O desconsolo das farófias do restaurante e da televisão não me saía da cabeça... Uns dias depois precisava de uma comida conforto, um doce, umas farófias... Peguei num ovo, só um, bati a clara em castelo, simples, sem açúcar, é assim que gosto delas. Dividi por três tigelinhas, meti-as no micro-ondas 30 segundos. E ei-las cozidas! Com um ponto de cozedura perfeito (se passar do ponto podem ficar demasiado firmes). 

 

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À gema que ficou misturei, numa tigela, uma colher de chá de maizena, uma colher de sopa de açúcar e leite a olho. Aromatizei com um pedacinho de casca de limão e outro de uma vagem de baunilha. Também foi para o micro-ondas, fui controlando e mexendo regularmente, até espessar. Após pouco mais de 5 minutos estava feito. Depois foi só regar as claras com o creme, e quando tudo estava morno, polvilhei com canela. 

 

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O processo todo, desde que fui buscar os ovos e o leite ao frigorífico, não durou mais de 15 minutos, este sim, super-rápido. Estas sim, eram farófias. Souberam-me maravilhosamente. Que consolo!

 

02
Jul17

Um Arroz de Caracóis

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Há dias, num outro post, falava da utilização de caracóis na cozinha. Num dos comentários falaram-me de um arroz de caracóis que o Henrique Mouro tinha em tempos na carta. Não comi, mas fiquei com vontade de experimentar fazer um arroz de caracóis. Tinha umas caracoletas em casa e hoje foi o meu ao almoço.

 

Pu-las a cozer em água e, depois de já terem posto os pauzinhos "ao sol", temperei com oregãos, alho, malagueta e sal. No final tirei-as e guardei a água da cozedura, passada por um passador para remover os temperos, para fazer o arroz.

 

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Fiz então um arroz com um refogado de cebola e alho, a que no final juntei tomate, o arroz, a água de cozer as caracoletas e umas folhinhas de hortelã. Entretanto fui tirando as caracoletas da casca.

 

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Perto do final juntei-as ao arroz, e pronto! Um almoço que me soube muito bem.

 

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23
Fev17

Às vezes é preciso adoçar os dias...

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Às vezes é mesmo preciso adoçar os dias. E um bom bolo com um bom chá ajudam. Para isso há dias fiz um bolo de laranja. Uma receita que faço há muitos anos. Encontrei-a uma vez na net, não era assim, era diferente, fui-a adaptando ao longo dos tempos. Mas o que se mantém foi aquilo que me chamou a atenção, uma laranja inteira, com a casca e tudo, só se tiram as sementes. O bolo fica com um forte sabor a laranja, a textura também é engraçada, devido à amêndoa que a receita original não tinha.

 

Bolo de Laranja

 

1 laranja

3 ovos

200 g de açúcar

150 g de farinha com fermento

 75 g de amêndoa com pele ralada

 

1 - Ponha a laranja numa panela e cubra com água. Leve a cozer durante 1 hora, até que a casca fique mole. Caso seja necessário vá deitando mais água a ferver para que a laranja fique sempre coberta.

Corte a laranja ao meio, retire os caroços e moa-a (incluindo a casca) com a varinha mágica.

 

2 - Bata os ovos com o açúcar até a mistura ficar esbranquiçada e espessa.

 

3 - Usando uma colher de metal grande envolva nos ovos a farinha, a amêndoa e depois o puré da laranja.

 

4 - Deite em forma de bolo inglês previamente untada e com o fundo forrado. Leve ao forno 190 ºC durante cerca de 45 minutos. Está pronto quando um palito espetado sair limpo. Desenforme e deixe arrefecer.

 

 

 

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