Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Assins & Assados

Assins & Assados

30
Nov20

do Kiko - pratos com uma componente lúdica associada.

talho.jpg

 

amarelo.jpg

 

Gosto de restaurantes. Gosto muito de restaurantes. Do espaço e tudo o que transmite, da comida, do serviço. É mesmo bom! De take away nem por isso. Há anos que não mandava vir comida de um restaurante. Comprar um frango, tudo bem. Mais que isso... já lá ia muito, muito tempo...

 

Inicialmente, no primeiro período de confinamento, voltei a cozinhar todos os dias, todas as refeições, até o pão... Soube-me bem. Há muito que não o fazia tão sistematicamente. Ajudava numa imposição de isolamento, numa necessidade de conforto, de referências e de controle.

 

Depois de alguns meses fechada em casa, foi bom voltar a ir a um restaurante. Soube mesmo muito bem! Mas, o que julgo ser bom senso, leva-me a ficar em casa a maior parte do tempo. Depois de tantos meses, a necessidade de voltar a comer comida cozinhada por outros é cada vez maior. E se não dá ir ao restaurante, pois que venha o restaurante até casa. Não é o mesmo... não é mesmo! Mas é o possível...

 

Há dias vi algumas fotos dos pratos do "do Kiko", um restaurante virtual com alguns dos best sellers dos restaurantes do Kiko Martins. Adorei as embalagens e o cuidado nos detalhes e resolvi encomendar.

 

Veio um Ceviche Puro de Corvina

 

ceviche3.jpg

 

Lá dentro o peixe, o puré de batata doce, as algas, a cebola... Num frasquinho ao lado o leche de tigre, e as instruções para o preparar. Segui tudo, passo a passo...

 

ceviche2.jpg

 

Diverti-me. Soube-me bem. Lembrou-me o último que comi, em Setembro no Talho (onde tirei também a foto do início do post).

 

ceviche 1.jpg

 

Se é o mesmo? Não não é o mesmo. A perceção do que comemos é o resultado de muitas componentes para além do que temos no prato. Falta o espaço do restaurante e a sensação que transmite, faltam as outras pessoas no restaurante e o ruído de fundo, falta o serviço e a forma como cuidam de nós. Não é o mesmo... é o possível... 

 

Veio também um Tártaro. Também já o comi algumas vezes no Talho. Claro que não foi o mesmo desta vez. Mas foi divertido, o conjunto e a forma de o preparar conferem uma componente lúdica. 

 

tartaro1.jpg

tartaro2.jpg

 

Admiro esta capacidade de adaptação, o desenvolvimento de novos produtos adaptados a uma realidade tão diferente. É bom poder usufruir destas coisas. Mas, melhor, muito melhor, vai ser poder voltar aos restaurantes descontraidamente.

 

4 comentários

Comentar post

Mais sobre mim

Seguir

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Comentários recentes

  • Anónimo

    errata, desculpem. mais - por mas.

  • Anónimo

    Em uma mesa, como a nossa, mulher e marido, o menu...

  • Paulina Mata

    Tem razão Luís Filipe, há mais países em que os cr...

  • Anónimo

    Piteira, concordo inteiramente: ".. pessoas com po...

  • Luis Filipe Costa Piteira

    Mas parece que essa dualidade de critérios não é e...