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14
Set19

As férias e a angústia da página em branco...

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Estas férias tiveram uma característica especial, estive quase um mês sem sequer ligar o computador.  Soube bem. Mas as férias não foram tão longas quanto as 8 semanas de ausência do blog poderiam levar a concluir. A culpa para as primeiras duas semanas foi o trabalho, que não me deixou tempo livre. As quatro seguintes, foram aquelas em que não liguei o computador. Para as duas últimas podia arranjar n desculpas mas, basicamente, foi a angústia da página em branco. Aconteceu-me quando comecei o blog. Escrevi o primeiro post a 4 de Janeiro de 2016 depois, durante 3 semanas, não me ocorreu nada para escrever e só o pus visível mais tarde, depois de escrever o segundo post a 25 de Janeiro.

 

Hoje não tenho a menor ideia sobre o que vou escrever, mas é altura de vencer a angústia da página em branco... De facto, no primeiro post dizia que cada vez tenho menos certezas e posições bem definidas sobre gastronomia (e sobre quase tudo). Que precisava de pensar, de reflectir, de descobrir o que sentia. De repensar tudo. Basicamente acho que continuo no ponto zero... tudo muda muito rapidamente.

 

Quando comecei o blog mal se falava da necessidade de alterar a nossa forma de comer. Hoje ouvimo-lo todos os dias. Em Londres vi alguns milhares de pessoas, mais de uma dezena de milhar, manifestando-se pelos direitos dos animais. Gente de todas as idades, seguramente dos 8 meses aos 88 anos...

 

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Continuo a comer tudo, mas de forma diferente. Há dias ao ver um anúncio de um supermercado pensei - isto começa a ser muito controverso.  Está tudo a mudar depressa... e todos vamos ter que nos adaptar.

 

Nas férias comi coisas simples, mas algumas muito boas. Gosto muito de ir às lojas e restaurantes que muitas quintas  produtoras de alimentos, ou mesmo garden centres, têm no UK. Sempre muito concorridos e com uma excelente oferta.

 

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Constatei mais uma vez a óptima oferta de pratos veganos, mesmo num restaurante de bairro de pizzas.

 

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Descobri filhoses quase iguais às que a minha Avó fazia a milhares de quilómetros de distância. E ninguém copiou ninguém...

 

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Mas foi bom também fazer coisa simples, como procurar pedras pintadas no parque. Uma atividade que os elementos mais novos da família muito apreciam, sobem até às árvores para as procurar. Eu adoro a ideia das pessoas pintarem pedras e as esconderem nos parques para as crianças procurarem e as esconderem noutro local.

 

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Ou jogar escape games de tabuleiro ao serão, ou mesmo em escape rooms, esta uma atividade muito popular entre os membros mais velhos da família.

 

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Agora é hora de voltar à vida real, espero que escrever ajude. Mas decidir sobre o que escrevo está a ser um desafio... 

 

3 comentários

  • Sem imagem de perfil

    Duartecalf 16.09.2019

    Também se pode dar o caso de a carne perder terreno nos outros restaurantes e estes virarem restaurante de especialidade e de coisas mais raras... do género, "se é para comer carne, que seja em grande". Será?
  • Imagem de perfil

    Paulina Mata 16.09.2019

    Também já tenho pensado nas questões que põem. Confesso que a opção agora por abrir restaurantes de carnes me parece um pouco estranha. Só o futuro dirá...

    Mas que tudo vai ter que mudar depressa, isso vai. Acabei de ler este artigo no Guardian:

    https://www.theguardian.com/environment/2019/sep/16/1m-a-minute-the-farming-subsidies-destroying-the-world

    Em que diz:

    A series of major recent reports have concluded the world’s food system is broken. It is driving the planet towards climate catastrophe while leaving billions of people either underfed or overweight, 130 national academies of science and medicine concluded in November. Another report found that avoiding meat and dairy was the single biggest way to reduce your environmental impact on the planet, with livestock using 83% of farmland to produce just 18% of calories.

    The “planetary health diet” published by scientists in January requires an 80% cut in the red meat eaten by Europeans and North Americans. Adopting this diet in coming decades would mean 60% of today’s pasture could be used for wildlife or other purposes, an area similar to the size of Brazil.

    But Oppenheim said: “We couldn’t find any examples of governments using their fiscal instruments to directly support the expansion of supply of healthier and more nutritious food.”
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