Wasabi - será que alguma vez de facto o provou?
Será que já alguma vez provou de facto wasabi? A pasta verde que nos servem frequentemente em restaurantes japoneses é composta de rábano picante (raiz-forte, em inglês horseradish), mostarda e um corante verde. O verdadeiro wasabi, até no Japão, é relativamente pouco comum pois a quantidade produzida é limitada. Este provém de um rizoma da planta Wasabia japonica. Um membro da família Cruciferae, a mesma família de plantas como a couve, a couve-flor, os brócolos e a mostarda. O wasabi cresce naturalmente em cursos de água na montanha, sendo conhecido por Sawa, mas os japoneses cultivam wasabi, chamado Oka, há mais de um milénio. A Sawa é considerada como sendo de maior qualidade.
Este rizoma deve ser ralado na altura em que é servido. Ao serem destruídas as células, moléculas que estavam em compartimentos separados misturam-se e produzem novas moléculas responsáveis pelas suas características organolépticas. Estas pertencem a um grupo de moléculas contendo enxofre chamadas isotiocianatos. São também moléculas deste grupo que são responsáveis pelas características do rábano picante, no entanto o perfil de isotiocianatos existentes nas duas plantas é diferente.
O tempero apresentado geralmente como wasabi conserva as suas características por algum tempo, já o verdadeiro wasabi só é bom até cerca de 15 minutos depois de ralado devido à volatilidade dos componentes do sabor.
Para saber mais leia este artigo do Chemical & Engineering News
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